Como todos os anos neste 1º de maio de 2008 companheiros da FORGS/COB/IWA em conjunto com punxs e anarkistas saíram as ruas de Porto Alegre para protestar contra a precarização do trabalho, pela redução da jornada de trabalho para 6 hs diárias (30hs semanais) e pelo voto nulo bandeiras de lutas levadas durante todo ano. Nos arredores do ponto de concentração para saída da manisfestação ocoreu um incidente envolvendo um dos companheiros punxs com os white powers (cabeças de ovo), o rapaz foi perseguido e agredido pelos skins nazi. Um dos agredidos registrou ocorrência policial que culminou com seis "whites" detidos, cinco foram liberados, mas o sexto era procurado por esfaquear um punk e já estava com prisão decretada estando foragido desde começo do ano, foi preso e encaminhado ao presídio.
A manifestação seguiu pelas principais ruas da cidade com faixas, palavras de ordem e distribuição de panfletos. A manifestação se encaminhou para um ato-show de protesto em uma praça da zona operária de Porto Alegre, envolveu punks anarkistas, militantes e simpatizantes da COB/AIT-IWA, e de populares foi marcada pela revolta contra os patrões, o estado, as centrais sindicais (FS,CUT) controladas pelo governo e a situação de miséria dos trabalhadores no Brasil.
O dia 1 de maio em Porto Alegre e no interior do Rio Grande do Sul foi marcado por diversos eventos oficiais apoiados pelo governo. A CUT, a FS com o apoio da Igreja (Padre Rossi), aforam o Show de Calouros de emissora voltada para o público jovem, organizaram grande eventos com o sorteio de casas e automóveis. Com o objetivo de descaracterizar o caráter de luta e protesto da data com a finalidade de dividir e conquistar o apoio dos trabalhadores para a disputa eleitoral municipal deste ano.
O ato-show com vozes e musicas de protesto reuniu mais de duas mil pessoas que se mantiveram por seis horas ocupando a praça Frederico Arnaldo Balvé, no bairro IAPI, local hístórico dos trabalhadores de Porto Alegre.
A midia e os "órgãos de inteligência" compareceram ao evento, fotografando e registrando o ato, mas comprometidos omitiram seus registros para o grande público.
Apenas o Jornal do Comércio, divulgou na contra-capa o evento, mas reduziu a manifestação somente a 30 punxs !? descaracterizando toda manifestação que contava com a presença de trabalhadores, punxs, anarkistas e todo tipo de pessoas dispostas a expressarem sua revolta.