A educação infantil (Creche e Pré-Escola, na idade dos 0 a 6 anos) no Brasil, ao abrir o ano escolar para 2007, já o faz com uma carência de 78,2 % de matrículas. Só em 2003, 19,1 milhões de crianças, nessa faixa etária, ficaram fora das escolas. No RS, a carência de matrículas é de 82,1 % e só naquele ano 1,01 milhão não foram escolarizadas.
Apesar da obrigatoriedade do financiamento da educação infantil ter sido estabelecida na Constituição Federal de 1988, as famílias não conseguiram vencer ao jogo de “empurra” entre os governos: federal, estadual e municipal. Comédia trágica que se reflete nos baixos índices de aprovação do ENEM (prova de avaliação do ensino médio).
A movimentação dos pais e dos alunos, na luta pelos direitos dos estudantes, ainda que instrumentalizada na legislação, esbarra nos mecanismos de controle administrativo da Secretaria de Educação e em direções rígidas das Escolas que através dos Conselhos Escolares e dos Círculos de Pais e Mestres, controlados por funcionários e professores comprometidos, impedem o avanço organizativo independente do segmento pais e alunos.
A visão corporativa e preconceituosa dos professores burocráticos não aceitam a interferência da comunidade nas questões educativas por entender que os pais e os alunos nada podem contribuir na educação, partindo do pressuposto que não estão preparados para tal quando na verdade, essa comunidade é feita também por outros pais que tem todo o direito de intervir na formação dos seus filhos (mesmo os com formação superior e os que também são educadores).
Apesar da farsa autoritária da “Constituinte Escolar”, no inicio dos anos 2000, os pais das escolas públicas defenderam, no ensino fundamental, a manutenção da avaliação bimestral e a implantação de laboratórios para todas as disciplinas. Que através de finalidades complementares de ensino atenderiam: a) o reforço escolar, dentro do período bimestral; b) atendimento de possíveis faltas ou licenças para tratamento de doenças dos professores; c) estudos da disciplina; d) atividades de extensão e de escola aberta; e) melhorias nas taxas de reprovação; e f) melhorias nas taxas de evasão, procedimentos que muito contribuiriam para uma melhoria das condições de ensino e de conclusão do ensino fundamental na idade adequada evitando os desvios de série e idade.
O gargalo de exclusão do ensino médio, afora introduzir a matrícula por disciplina que contribui para despersonalizar os alunos perante a sua turma, é afetado: a) pela falta também de laboratórios por disciplinas e suas atividades possíveis de reforço escolar bimestral e de extensão nas escolas; b) pela falta de livros didáticos e material escolar gratuito; c) pela falta de vagas no ensino superior; d) pela falta de condições em arcar com o custo dos transportes; e) pela falta de condições sociais que exigem que o aluno abandone a Escola para ajudar no sustento da família; e f) em caso de gravidez prematura.
A questão da PEDAGOGIA LIBERTÁRIA voltada para a emancipação da educação faz necessário o controle escolar sobre a educação pelos trabalhadores objetivando sua preparação e acompanhamento qualificado desde a pré-escolar, possibilitando a todos os filhos dos trabalhadores um desenvolvimento de acordo com suas potencialidades e o livre acesso ao ensino superior completo. Através da autogestão escolar sindical e libertaria sustentada pelos próprios trabalhadores.
Esse é o contraponto possível e necessário devido a ineficiência dos governos e do Estado em manter uma educação que atinja aos interesses do excluídos.
Apesar da obrigatoriedade do financiamento da educação infantil ter sido estabelecida na Constituição Federal de 1988, as famílias não conseguiram vencer ao jogo de “empurra” entre os governos: federal, estadual e municipal. Comédia trágica que se reflete nos baixos índices de aprovação do ENEM (prova de avaliação do ensino médio).
A movimentação dos pais e dos alunos, na luta pelos direitos dos estudantes, ainda que instrumentalizada na legislação, esbarra nos mecanismos de controle administrativo da Secretaria de Educação e em direções rígidas das Escolas que através dos Conselhos Escolares e dos Círculos de Pais e Mestres, controlados por funcionários e professores comprometidos, impedem o avanço organizativo independente do segmento pais e alunos.
A visão corporativa e preconceituosa dos professores burocráticos não aceitam a interferência da comunidade nas questões educativas por entender que os pais e os alunos nada podem contribuir na educação, partindo do pressuposto que não estão preparados para tal quando na verdade, essa comunidade é feita também por outros pais que tem todo o direito de intervir na formação dos seus filhos (mesmo os com formação superior e os que também são educadores).
Apesar da farsa autoritária da “Constituinte Escolar”, no inicio dos anos 2000, os pais das escolas públicas defenderam, no ensino fundamental, a manutenção da avaliação bimestral e a implantação de laboratórios para todas as disciplinas. Que através de finalidades complementares de ensino atenderiam: a) o reforço escolar, dentro do período bimestral; b) atendimento de possíveis faltas ou licenças para tratamento de doenças dos professores; c) estudos da disciplina; d) atividades de extensão e de escola aberta; e) melhorias nas taxas de reprovação; e f) melhorias nas taxas de evasão, procedimentos que muito contribuiriam para uma melhoria das condições de ensino e de conclusão do ensino fundamental na idade adequada evitando os desvios de série e idade.
O gargalo de exclusão do ensino médio, afora introduzir a matrícula por disciplina que contribui para despersonalizar os alunos perante a sua turma, é afetado: a) pela falta também de laboratórios por disciplinas e suas atividades possíveis de reforço escolar bimestral e de extensão nas escolas; b) pela falta de livros didáticos e material escolar gratuito; c) pela falta de vagas no ensino superior; d) pela falta de condições em arcar com o custo dos transportes; e) pela falta de condições sociais que exigem que o aluno abandone a Escola para ajudar no sustento da família; e f) em caso de gravidez prematura.
A questão da PEDAGOGIA LIBERTÁRIA voltada para a emancipação da educação faz necessário o controle escolar sobre a educação pelos trabalhadores objetivando sua preparação e acompanhamento qualificado desde a pré-escolar, possibilitando a todos os filhos dos trabalhadores um desenvolvimento de acordo com suas potencialidades e o livre acesso ao ensino superior completo. Através da autogestão escolar sindical e libertaria sustentada pelos próprios trabalhadores.
Esse é o contraponto possível e necessário devido a ineficiência dos governos e do Estado em manter uma educação que atinja aos interesses do excluídos.
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