"A mulher não é tida apenas como uma espécie na natureza." A MULHER tem um papel importantíssimo nas transformações e conquistas emancipatórias, tanto sociais, individuais, coletivas e organizativas no decorrer dos séculos.
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas, as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário, equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
No dia Internacional das Mulheres que é uma data de luta e protesto, queremos lembrar também, nesta homenagem, um grupo de valentes Mulheres Jardineiras que atendendo aos apelos dos Sindicatos (Trade-Unions) de Manchester, em 20 de agosto de 1833, aderiram ao movimento que exigia as oito horas de trabalho, na Inglaterra e que marcou como objetivo a data do dia 1º de março de 1834, para entrar em vigor as 48 horas de trabalho semanais para os menores de nove a 16 anos.
A redução da jornada de trabalho para as 8 horas diárias, melhorias nas condições de trabalho e a autonomia sindical vieram a ser conquistadas mais tarde após a Greve Geral de 1886, apesar da violência policial, estatal e patronal do Governo e da Justiça dos Estados Unidos naquela época.
Bastante discriminada e esquecida em períodos da história a MULHER, ainda é conservada como uma simples personagem secundária ou um mero objeto de suporte e servidão masculino dentro da ordem hierárquica patriarcal-religiosa-estatal.
Historicamente no Brasil e no Mundo a atuação feminina no Movimento Libertário, Operário e Sindicalista Revolucionário fora expressivo no combate a opressão do capital e a hipocrisia da sociedade capitalista. Afirma junto a todos os trabalhadores as bandeiras de luta: maior incorporação da produção social (desmistificando sua inferioridade física e mental), luta por melhores condições salariais e de trabalho, redução da jornada de trabalho (que no início do século XX chegavam à 16 horas), igualdade de diretos entre outros...
Como exemplo desta atuação, temos na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), a construção de uma organização autônoma de mulheres junto ao movimento libertário denominada MULHERES LIVRES, cuja forma de ação baseada nos princípios anarquistas organizavam as mulheres operárias em forma federativa para participarem da luta de classe (abolindo o sistema econômico-social vigente), da emancipação da mulher e do proletariado.
Viemos através desta manifestação recordar momentos vivos na memória da Luta pela emancipação de Vocês MULHERES seguiremos combatendo os inimigos da Liberdade – Estado, Fascismos, Capital, Igreja...
MULHERES ao Kombate e a Luta SEMPRE!!!
" Ó mulher infeliz, luta, trabalha e morre!
Mas o sangue, o suor que da tua fronte escorre,
Vai formando esse mar de fúria e indignação
Em que há de submergir um dia despotismo,
Que há de fazer nascer da lama deste abismo,
um mundo mais humano e sem falta de pão!..."
( A Terra Livre, junho 1910)
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas, as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário, equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
No dia Internacional das Mulheres que é uma data de luta e protesto, queremos lembrar também, nesta homenagem, um grupo de valentes Mulheres Jardineiras que atendendo aos apelos dos Sindicatos (Trade-Unions) de Manchester, em 20 de agosto de 1833, aderiram ao movimento que exigia as oito horas de trabalho, na Inglaterra e que marcou como objetivo a data do dia 1º de março de 1834, para entrar em vigor as 48 horas de trabalho semanais para os menores de nove a 16 anos.
A redução da jornada de trabalho para as 8 horas diárias, melhorias nas condições de trabalho e a autonomia sindical vieram a ser conquistadas mais tarde após a Greve Geral de 1886, apesar da violência policial, estatal e patronal do Governo e da Justiça dos Estados Unidos naquela época.
Bastante discriminada e esquecida em períodos da história a MULHER, ainda é conservada como uma simples personagem secundária ou um mero objeto de suporte e servidão masculino dentro da ordem hierárquica patriarcal-religiosa-estatal.
Historicamente no Brasil e no Mundo a atuação feminina no Movimento Libertário, Operário e Sindicalista Revolucionário fora expressivo no combate a opressão do capital e a hipocrisia da sociedade capitalista. Afirma junto a todos os trabalhadores as bandeiras de luta: maior incorporação da produção social (desmistificando sua inferioridade física e mental), luta por melhores condições salariais e de trabalho, redução da jornada de trabalho (que no início do século XX chegavam à 16 horas), igualdade de diretos entre outros...
Como exemplo desta atuação, temos na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), a construção de uma organização autônoma de mulheres junto ao movimento libertário denominada MULHERES LIVRES, cuja forma de ação baseada nos princípios anarquistas organizavam as mulheres operárias em forma federativa para participarem da luta de classe (abolindo o sistema econômico-social vigente), da emancipação da mulher e do proletariado.
Viemos através desta manifestação recordar momentos vivos na memória da Luta pela emancipação de Vocês MULHERES seguiremos combatendo os inimigos da Liberdade – Estado, Fascismos, Capital, Igreja...
MULHERES ao Kombate e a Luta SEMPRE!!!
" Ó mulher infeliz, luta, trabalha e morre!
Mas o sangue, o suor que da tua fronte escorre,
Vai formando esse mar de fúria e indignação
Em que há de submergir um dia despotismo,
Que há de fazer nascer da lama deste abismo,
um mundo mais humano e sem falta de pão!..."
( A Terra Livre, junho 1910)
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